quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

O SUICÍDIO RECOMENDA-SE, QUANDO É BOM

Será que os religiosos que incensa a Greta das Meias Altas não têm momentos de dúvida? Não se interrogam, por exemplo, por que carga de água a santa da sua devoção foi convidada pelos poderosos para discursar em Davos? Será que os poderosos são tão masoquistas que gostam de apanhar tautau em público? Talvez penitência, não?

Ontem descobri um grande segredo, que se fosse crente não poderia ter descoberto: A Greta das Meias Altas foi levada a Davos para que o Trump, por contraste, parecesse ali um arauto do bom senso e da inteligência.

Ela, ontem, ultrapassou todas as marcas do suportável.

Dizia a profetiza dos cretinos dos últimos dias: «temos de acabar com os combustíveis fósseis, não em 2050, mas já, imediatamente, a Terra está a arder.» Que susto!

Imediatamente? Já? Mas como?

Ela não tem culpa, quem a usa, sim. Têm culpa os seus fabricantes e os seus promotores, exímios em manipular os meios de comunicação, para que os crentes se multipliquem. Têm culpa os fundamentalistas verdes e têm culpa os que no mundo têm poder e jogam forte no desvio de atenções do racional para o emotivo, sabendo bem que as modas são efémeras, e que é uma questão de tempo para a descredibilização da estrela mediática do susto de conveniência. Vigora aqui aquele princípio industrial da obsolescência..

Ontem, Greta cometeu um suicídio parecido com o da Joacine. É assim, quando as ideias não são ideias, mas apenas vapores do umbigo para uso mediático, morrem no mediático.

Paz à alma das defuntas, mas não subvalorizemos as mórbidas tendências para o culto dos defuntos, porque o Livro dos Mortos vende-se muito.

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